Em Londrina, 288 pessoas privadas de liberdade prestaram o Vestibular da UEL
Em Londrina, 288 pessoas privadas de liberdade prestaram o Vestibular da UEL
As provas ocorrem dentro dos estabelecimentos prisionais, garantindo um direito assegurado pela Lei de Execução PenalO Vestibular 2026 da Universidade Estadual de Londrina (UEL), aplicado neste domingo (26) e segunda-feira (27), contou com a participação de 288 pessoas privadas de liberdade (PPL) custodiadas em unidades penais de Londrina.
O número representa mais uma importante marca para a Polícia Penal do Paraná (PPPR), consolidando o crescimento contínuo das ações voltadas à educação e reintegração social no sistema prisional.
De acordo com o coordenador regional da PPPR em Londrina, Élcio Martins Basdão, o resultado demonstra o comprometimento da instituição com políticas que ampliam as oportunidades de reinserção social. “A participação destes 288 custodiados no vestibular da UEL reafirma o empenho da Polícia Penal em promover a educação como ferramenta de transformação. Acreditamos que esse caminho contribui diretamente para a redução da reincidência e para a reconstrução de novos projetos de vida”, destacou.
A realização do exame foi possível graças à parceria entre da PPPR, através das penitenciárias estaduais I, II e III, o Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon), o Patronato Penitenciário e da Cadeia Pública Feminina, com a Vara de Execuções Penais (VEP), o Conselho da Comunidade, Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (Ceebja) Professor Manoel Machado e a Universidade Estadual de Londrina (UEL).
As provas foram aplicadas simultaneamente ao público externo e aos custodiados. Os cursos procurados pelos custodiados em Londrina foram: Direito, Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Biomedicina, Administração, Jornalismo, História – Licenciatura, Letras – Português, Educação Física, Engenharia Elétrica, Ciências Biológicas e Agronomia.
A inscrição dos candidatos é realizada pelo Setor de Pedagogia das unidades penais, e as provas ocorrem dentro dos estabelecimentos prisionais, garantindo um direito assegurado pela Lei de Execução Penal (LEP).

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)
