UEL integra rede nacional de pesquisadores sobre disparidades sociais na pós-graduação
UEL integra rede nacional de pesquisadores sobre disparidades sociais na pós-graduação
A UEL é uma das 23 instituições de ensino superior, de diversas regiões do Brasil, que fazem parte do projeto.A UEL é uma das 23 instituições de ensino superior, de diversas regiões do Brasil, que fazem parte do projeto “A Alteridade no Sistema Nacional de Pós-Graduação: Mapeando e Problematizando a Diversidade nas Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes (CHSSALLA) Brasileiras”. O estudo é desenvolvido junto ao Fórum CHSSALLA e tem como objetivo contribuir com propostas de políticas públicas e ações afirmativas destinadas aos programas de pós-graduação stricto sensu.
A professora do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas Dircel Aparecida Kailer é colaboradora da rede de pesquisadores e atua como coordenadora institucional representando a UEL. Segundo ela, o projeto se estende por todo o Brasil e analisa as ações afirmativas dos 1550 programas de pós-graduação do Colégio de Humanidades da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Kailer explica que o trabalho começou com leituras e discussões sobre o tema, para depois partir para formas de coletar informações e a elaboração de questionários. A fase atual é a de análise dos dados. Segundo Kailer, os dados levantados de 2023 até hoje já indicam o número de professores e estudantes homens e mulheres nos PPGs e o perfil racial dos alunos.
A diretora do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (SEBEC), Angela Maria de Sousa Lima, participou de uma conversa transmitida pelo YouTube no dia 27 de novembro, promovida pelo Fórum CHSSALLA, com o tema “Alteridade, Ações Afirmativas e Diversidade na Pós-Graduação Brasileira”. Junto com ela estavam os professores Lucas Mesquita, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), e Karla Brumes, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Durante o encontro, disponível ao final desta reportagem, Mesquita mostrou alguns dados já coletados e analisados pelo projeto.
Em sua fala, Lima aponta algumas ações realizadas na UEL visando a permanência de estudantes na universidade, além dos obstáculos enfrentados. “Um dos nossos desafios enquanto Serviço de Bem-Estar à Comunidade, e eu digo da responsabilidade enquanto diretora de manter esse trabalho que tem 54 anos, com profissionais de outras áreas, sobretudo do Serviço Social e da Psicologia, é conceber qual o conceito de bem-estar que nós queremos na universidade. E quando nos deparamos com violações de direitos, não só do racismo, mas todas essas violências tipificadas, qual a nossa postura enquanto docente, enquanto gestores e gestoras na universidade”, aponta.
*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL