HU inaugura Ambulatório de Fragilidade Óssea do AEHU
HU inaugura Ambulatório de Fragilidade Óssea do AEHU
A implementação deste serviço garantirá que pacientes recebam avaliação segundo o protocolo clínico do Fracture Liaison Service (FLS), abordagem coordenada e multidisciplinar de atendimento às vítimas de lesões ósseas.O Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL) celebrou, no dia 27 de maio, a
inauguração do Ambulatório de Fragilidade Óssea do Ambulatório de
Especialidade do HU (AEHU). A implementação deste serviço garantirá que
pacientes com 50 anos de idade ou mais, vítimas de fraturas de fragilidade, ao
adentrarem o Pronto-Socorro do HU, recebam avaliação segundo o protocolo
clínico do Fracture Liaison Service (FLS).
O FLS é uma abordagem coordenada e multidisciplinar de atendimento ao
paciente, que otimiza a assistência, oferecendo atendimento especializado,
com o principal objetivo de prevenir novas fraturas em pacientes com
fragilidade óssea, promovendo o bem-estar e reduzindo custos ao sistema de
saúde.
A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, o vice-
reitor da UEL, Airton Petris, a diretora do CCS, Andrea Name Colado Simão, a
superintendente do HU, Iara Secco, a reitora da Unopar Anhanguera, Flávia
Pomin Frutos, além de diretoras do HU, docentes, servidores e estudantes.
O Ambulatório, já em funcionamento como projeto piloto desde setembro de
2024, fica localizado no setor 5 do AEHU. Esta implementação vem atender
uma lacuna significativa no diagnóstico e no tratamento da osteoporose no
Brasil, a principal causa da fragilidade óssea.

Segundo o coordenador do Ambulatório de Fragilidade Óssea, Fernando Tadaaki Yabushita, fraturas por fragilidade óssea atingem uma a cada três mulheres e um a cada cinco homens acima de 50 anos de idade. Destes pacientes, 80% não recebem avaliação adequada ou tratamento para
osteoporose. Como consequência, 86% podem sofrer uma segunda fratura no
prazo de um ano após a primeira.
Com a implementação do Ambulatório e da assistência através do FLS a
expectativa é a redução do risco de novas fraturas pelo diagnóstico e
tratamento adequado, com a garantia do tratamento farmacológico para
osteoporose e do encaminhamento para serviços locais de prevenção de
quedas. O modelo, em prática em todo mundo, tem se mostrado eficaz na
prevenção de novas fraturas, reduzindo os custos e favorecendo a qualidade
de vida dos atendidos.
