Professoras publicam artigo sobre SARS-CoV-2 em revista internacional
Professoras publicam artigo sobre SARS-CoV-2 em revista internacional
Juliana Mara Serpeloni e Ilce Mara de Syllos Cólus, ambas do CCB, são coautoras. Trabalho foi publicado na revista holandesa Immunobiology,.As professoras do Departamento de Biologia Geral, do Centro de Ciência Biológicas (CCB), Juliana Mara Serpeloni e Ilce Mara de Syllos Cólus, são coautoras de um artigo publicado na revista holandesa Immunobiology, que publica estudos na área. O periódico tem origem num anterior, criado em 1909.
O trabalho está publicado no volume 226, edição 5, de setembro de 2021, e tem a professora Juliana como primeira autora. O título é “Interação do genoma do vírus e os genes do hospedeiro e RNAs não codificantes na infecção por SARS-CoV-2”. O estudo foi feito em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), das universidades estaduais de Maringá, Guarapuava, Ponta Grossa, Francisco Beltrão (Unioeste), além do Instituto Pelé Pequeno Príncipe (Curitiba), Universidade de São Paulo (Ribeirão Preto) e Instituto de Pesquisa para o Câncer (IPEC), de Guarapuava.
Os pesquisadores mergulharam em outras pesquisas que tiveram como foco tanto as variantes do vírus quanto dos hospedeiros, ou seja, de populações do mundo todo. As pesquisas que serviram de fontes foram desenvolvidas tanto com isolados de vírus quanto com pacientes infectados, em países como Irã, Suíça, Itália, EUA e Inglaterra, entre outros.
Grupos de Risco
As variantes são ferramentas úteis para o monitoramento da doença. O estudo colabora na definição de grupos de risco para além da faixa etária e presença de comorbidades (insuficientes para explicar a doença e a reação a ela), por exemplo, incluindo o hábito do tabagismo e consumo de álcool, assim como fatores genéticos. Portanto, enfatiza a professora Juliana, a genética do hospedeiro tem papel muito importante na reação à doença.
Um resultado relevante neste âmbito é a contribuição do chamado RNA não codificante, molécula que pode afetar o mecanismo de patogenicidade, ou seja, o modo como o vírus invade o hospedeiro e o infecta. Os estudos mostram ainda que o tipo sanguíneo pesa na equação: o tipo A apresenta maior risco de infecção, enquanto o tipo O apresenta menor risco. As pesquisas mostram também que infectividade e letalidade não estão diretamente relacionadas. No caso, a letalidade é alta se comparada a doenças de vírus da mesma família.
O artigo, em inglês, pode ser acessado Aqui.