Grupo de Trabalho estuda relação entre ensino de línguas e ferramentas de inteligência artificial

Grupo de Trabalho estuda relação entre ensino de línguas e ferramentas de inteligência artificial

Coletivo promove interação e construção coletiva de conhecimento sobre o tema

O grupo de trabalho “Inteligência Artificial, Tecnologias Educacionais e Ensino de Línguas”, vinculado ao Departamento de Letras Estrangeiras Modernas do Centro de Letras e Ciências Humanas da UEL (CLCH), está analisando a repercussão do uso de inteligência artificial (IA) no ensino de línguas estrangeiras. Sob coordenação da docente Samantha Ramos, mestre e doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina, o coletivo conta com 30 participantes da graduação e pós-graduação de diversas regiões do País, tendo iniciado as atividades em maio com reuniões síncronas que permitem a interação e a construção democrática de conhecimento. Até o momento, foram realizados três dos 12 encontros previstos no cronograma. 

Com foco na participação de pesquisadores em formação nos estudos de linguagem, o espaço promove a colaboração pela troca de vivências entre acadêmicos de diferentes idiomas e áreas de trabalho. Nessa direção, o grupo discute as consequências da aplicação de ferramentas de IA, como tradutores automáticos e assistentes de escrita, na aprendizagem e ensino de outras línguas, investigando as possibilidades de integração da IA às práticas pedagógicas. A análise crítica sobre esses dispositivos e o incentivo à produção acadêmica e científica sobre o tema também figuram entre as metas do projeto. 

Nas três reuniões realizadas, dentro do amplo debate proposto, foram abordadas a necessidade de letramento sobre o tema e experiências de práticas educacionais possibilitadas pelos novos recursos. Os participantes também conheceram cursos on-line gratuitos sobre IAs e ferramentas do gênero que exploram funcionalidades como geração de imagens, produção de texto e edição de vídeo, entre outras.

Carga horária

Os graduandos, mestrandos e doutorandos inscritos no grupo desenvolverão atividades nas plataformas Google Classroom e Padlet. Pela presença em reuniões síncronas, serão computadas 28 horas de participação. A postagem no Padlet da produção de unidade didática inédita com uso de IA e de “mapa” do curso em educação à distância (EAD), explorando esses recursos, contabilizarão seis e 16 horas, respectivamente. 

Acrescentando mais cinco horas de contribuição, os participantes ainda farão apresentação de comunicação oral no XIII Seminário de Estudos sobre Linguagem e Significação (Selisigno) e XIV Simpósio de Leitura da UEL, a ser realizado entre 8 e 10 de setembro deste ano. A próxima turma, que será aberta em 2026, poderá aplicar o curso em EAD pela Universidade Virtual do Paraná (UVPR), contabilizando mais 30 horas em atividades.

*Estagiário da Coordenadoria de Comunicação Social

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