Professor tem obra selecionada para a Bienal de Música Brasileira Contemporânea

Professor tem obra selecionada para a Bienal de Música Brasileira Contemporânea

Fernando Hiroki Kozu, do MUT/CECA, apresentou a composição "Sendas" para violão, com textos de hai kais.

José de Arimathéia

Agência UEL


O professor Fernando Hiroki Kozu (Departamento de Música e Teatro /CECA) teve uma composição musical, intitulada “Sendas VI”, selecionada para ser apresentada na XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, promovida pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) e, nesta edição, em parceria com Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Funarte divulgou, no último dia 19, o resultado final do edital de seleção de obras para a Bienal, em publicação pelo Diário Oficial da União (Portaria 393/21).

Esta será a terceira Bienal do professor Fernando, que também esteve nas edições de 2011 e 2013. Nesta, ele apresentou a composição “Sendas” para violão solo e com textos de hai kais. A ideia de fazer uma série veio depois, e este ano “Sendas VI” apresentará uma obra para soprano solo, flauta, clarinete, saxofone, violino e piano, além do “diálogo” com os hai kais.

Professor Fernando Hiroki Kozu participa pela terceira vez da Bienal da Funarte (FOTO: Arquivo Pessoal).PP

As apresentações estão programadas para o período de 13 e 21 de novembro, na Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro). Das 213 peças musicais habilitadas na primeira etapa do concurso, 48 foram escolhidas pela Comissão de Seleção. Assim como nas bienais anteriores, além dos autores concursados, haverá participantes convidados. São 26 compositores veteranos, com “obra estabelecida” e participação em, pelo menos, dez edições da Bienal e idade acima de 50 anos.

Na avaliação do professor, a Bienal é o mais importante e mais significativo evento da música brasileira contemporânea, por ser realizado ininterruptamente desde os anos 70, por demonstrar alta qualidade musical e por revelar novos talentos.

A Bienal

A Bienal de Música Brasileira Contemporânea foi criada por Edino Krieger e Myrian Dauelsberg, em 1975, inspirada nos dois Festivais de Música da Guanabara, realizados em 1969 e em 1970, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. As três primeiras foram organizadas pela Sala Cecília Meireles e, a seguir, assumidas pela Funarte, quando Krieger dirigia o então Instituto Nacional de Música da Fundação.

Desde o lançamento do programa, foram realizadas 23 edições, sem nenhuma interrupção. Foram apresentadas cerca de 1.800 obras, sendo 1.002 delas em primeira audição, e participação de quase 500 compositores, em grande parte jovens, que renovam a arte. Além disso, descobriu e consolidou centros musicais na maioria dos estados brasileiros.

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