Estudantes do Vista Bela participam de mostra de cenas e imagens afetivas do bairro

Estudantes do Vista Bela participam de mostra de cenas e imagens afetivas do bairro

Mostra reúne trabalhos de 23 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio.

Pedro Livoratti

Agência UEL


Alunos do Colégio Estadual Vista Bela, localizado no bairro homônimo na Zona Norte de Londrina, participam a partir desta terça-feira (8) da exposição “Cartografias Afetivas: do Vista Bela às belas vistas”, aberta na Galeria de Arte Visual do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) da UEL. A mostra reúne trabalhos produzidos por 23 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio, a partir de oficinas coordenadas por estudantes e professores do Departamento de Arte Visual da Universidade. A mostra fica aberta até a próxima sexta-feira (11), nos horários de aula, das 8h20 às 12h; das 14h às 17h e das 19h30 às 22h.

Segundo a professora Carla Galvão, que coordenou a atividade de pesquisa e extensão, os trabalhos tiveram início em maio passado e envolveram pelo menos oito acadêmicos do curso de Arte Visual. O objetivo foi oportunizar que os alunos do Vista Bela produzissem arte para desenvolver um novo olhar sobre o ambiente em que vivem.

Foram realizadas oficinas de Cartografia, Fotografia e Cinotipia – processo de impressão fotográfica em tons azuis. O Residencial Vista Bela é um empreendimento do Programa Minha Casa Minha, entregue há cerca de 10 anos e que abriga cerca de 2,7 mil unidades habitacionais. Na época da construção, o bairro foi apontado como o maior empreendimento do programa.

Exposição localizada no Ceca reúne trabalhos de 23 estudantes do Colégio Estadual Vista Bela até o dia 11 (Agência UEL).

A coordenadora do projeto informou que, entre as atividades desenvolvidas pelos alunos, estão postais com imagens do residencial e um grande mapa feito de forma coletiva que retrata um pouco dos equipamentos existentes, como a própria escola, os locais de lazer e frequentados pela população. “A cartografia foi utilizada tanto como uma atividade educativa, quanto como uma prática de produção poética, vislumbrando muitas contribuições no sentido de instigar novos olhares para o bairro e as paisagens cotidianas; representá-los visualmente a partir de suas perspectivas individuais; atribuir sentidos às suas vivências individuais e coletivas”, destaca a professora.

Sabia mais sobre a mostra aqui.

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