Exposição de Startups debate futuro sustentável no Paraná Faz Ciência

Exposição de Startups debate futuro sustentável no Paraná Faz Ciência

Empresas apresentam soluções inovadoras, com foco em sustentabilidade. GRAL Bioativos, desenvolvida na UEL, integra mostra.

Sustentabilidade é a palavra-chave da exposição de startups que ocorre até esta quinta-feira (9), no Paraná Faz Ciência 2023. Em tendas espaçosas no estacionamento do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), os sócios e parceiros das empresas apresentam seus principais produtos com entusiasmo. Das 8h às 18h, o Eixo 2 do evento, intitulado de Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação, convida estudantes, professores e comunidade em geral para conhecer os resultados da ciência desenvolvida pelas universidades paranaenses.

Do Campus de Colombo, estudantes do Instituto Federal do Paraná (IFPR) desenvolvem um aplicativo inovador voltado aos amantes de bicicleta. Por meio da identificação de uma carência no sistema de transporte metropolitano de Curitiba, a equipe da JoinBike organizou uma plataforma capaz de promover maior segurança e integração entre ciclistas, através da promoção de eventos que incluem um estilo de vida mais saudável.

Marcelo Paes, um dos programadores da ferramenta, detalha com orgulho o alcance da inovação. Com apoio da VZAN, maior fabricante de aros do Brasil, a JoinBike foi convidada, em outubro, a apresentar o projeto a especialistas da Universidade de Harvard, sediada nos Estados Unidos. Com a possibilidade de serem classificados em até 5 estrelas, os usuários podem descrever no app suas preferências na prática do exercício físico, o que contribui para a afinidade entre os participantes. Agora, segundo Paes, além do mapa interativo, a ideia é ampliar a rede para contemplar os diálogos dos atletas em um chat próprio.

Pesquisadores da GRAL Bioativos, startup criada na UEL que integra as empresas participantes do Paraná Faz Ciência 2023 (Fotos: André Ridão/Agência UEL).

No estande ao lado, Marcelly Chue e Audrey Lonni, pesquisadoras da startup nascida na UEL GRAL Bioativos, esperam atentas à oportunidade de demonstrar a eficácia de seus produtos antimicrobianos. Desde 2018, Lonni, Gerson Nakazato, Renata Kobayashi e Luciano Panagio incentivam alunos ao estudo de projetos sustentáveis voltados à área da biotecnologia. Detentores da patente sob a NanoVerde Ag, uma nanopartícula de prata capaz de combater vírus, fungos e bactérias, a equipe da GRAL oferece soluções de baixa toxicidade para seus clientes, através análises especializadas. A GRAL foi a única startup da UEL selecionada para o evento.

Em parceria com a Plazadente, eles exibem na feira uma caixa esterilizadora promissora, a qual garante rapidez e qualidade na limpeza dos instrumentos cirúrgicos. Utilizada nas demandas odontológica e hospitalar, a tecnologia, que foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), preocupa-se com a destinação adequada dos produtos, priorizando a preservação ambiental.

Já a Flugo, plataforma de filas virtuais e agendamentos online, propõe-se a otimizar o tempo dos clientes ao criar um sistema intuitivo de senha digital. A iniciativa, que tem sede em Maringá, conta com cerca de 12 associados. Para obter o orçamento de seus serviços, os interessados devem acessar o site da Flugo. Atualmente, a empresa possui 260 mil usuários, que são beneficiados pela agilidade em bancos, cooperativas, bares e restaurantes.

Sobre a Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação, estudantes do Colégio londrinense Lauro Gomes da Veiga Pessoa declaram que é uma oportunidade ímpar. De acordo com Cauã Felipe Almeida Alves, de 13 anos, a exibição é “muito legal” e possibilita a descoberta de empreendimentos fascinantes das universidades paranaenses.

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

Leia também