A Secretaria de Estado de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) do Paraná aproveita o Paraná Faz Ciência 2023, realizada no Campus da UEL, para disseminar a ideia de que a inovação não está somente relacionada à tecnologia. A proposta é fazer uma interação com o público visitante, sobretudo estudantes dos níveis Médio e Superior, e disseminar que inovação está ligada à atitude, na proposição de algo novo ou na melhoria de um produto existente. A SEI está com um estande montado no Centro de Ciências Biológicas (CCB), dentro da Mostra Interativa, juntamente com as entidades parceiras Secretaria de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti), Fundação Araucária e Prefeitura de Londrina.

Segundo o coordenador de Eventos da SEI, Paulo Sonego, no estande é possível conhecer o trabalho das dez startups que se inscreveram no edital lançado pelo governo, por meio da Seti, em agosto passado, para participarem da Paraná Faz Ciência. Levantamento realizado no ano passado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR) apontou que existem 1.956 startups distribuídas em todo o estado. Desse total, 522 empresas foram fundadas durante o ano de 2022, o que representa um incremento de 36,4% em relação ao ano anterior.

“Trazemos soluções inovadoras para o visitante. É importante essa aproximação com o público visitante e com o corpo acadêmico”, afirma ele. Paulo exemplifica que uma descoberta de uso de pele de peixe, indicada para tratamento de queimados, por exemplo, pode ser considerada inovação. Segundo ele, o titular da pasta, secretário Marcelo Rangel, orienta que, mais do que prestar bons serviços, é fundamental chegar à maioria da sociedade disseminando o conceito de inovação. Para isso, a proposta é tratar as políticas por meio de linguagem acessível. O coordenador destaca ainda a importância de realizar um trabalho conjunto, integrando outras secretarias, para atingir mais cidadãos.

Liderança

O Paraná lidera o ranking Cidades Inovadoras e Sustentáveis 2023, segundo a consultoria Bright Cities, que avalia a sustentabilidade, inovação e eficiência dos maiores municípios do País. O ranking foi divulgado em junho passado e avaliou as 326 cidades com mais de 100 mil habitantes. Para ranquear os estados, a consultoria considerou as notas das três maiores cidades de cada estado. Os índices de Londrina, Curitiba e Maringá deram ao Paraná a nota 6,48.

Na sequência, ficaram São Paulo (São Paulo, Guarulhos e Campinas), com nota 6,31, e Santa Catarina (Florianópolis, Joinville e Blumenau), com nota média de 6,22. O ranking levou em conta diversos fatores, como infraestrutura, segurança, bem-estar, dados de gestão pública, economia, habitação e acesso a serviços básicos. Entre os indicadores estão taxas de emprego, proporção de alunos por professores do ensino básico, dados de acesso à internet e telefonia móvel, número de patentes registradas e taxas de letalidade no trânsito, por exemplo.