UEL muito além das fronteiras

UEL muito além das fronteiras

Quando se diz que a Universidade extrapola seus “muros” para disseminar ciência e colaborar no avanço da sociedade, é necessário observar que este impulso não leva a instituição apenas à sua própria região, mas dá voltas no planeta. Com isso, acaba também atraindo estudantes e pesquisadores de outros países para o Brasil, para o Paraná, […]

Quando se diz que a Universidade extrapola seus “muros” para disseminar ciência e colaborar no avanço da sociedade, é necessário observar que este impulso não leva a instituição apenas à sua própria região, mas dá voltas no planeta. Com isso, acaba também atraindo estudantes e pesquisadores de outros países para o Brasil, para o Paraná, e especificamente para a UEL.

Edição número 1425
de novembro de 2023
Confira a edição completa

A Assessoria de Relações Internacionais da UEL (ARI) possui acordos firmados com mais de 140 instituições de 29 países em 5 continentes, além de instituições internacionais sediadas no Brasil, Bloco Mercosul e REAFES (Rede Euro Americana de Atividade Física, Educação e Saúde), que reúne 14 universidades de 9 países, aí incluído o Brasil.

E não são apenas ações mais gerais. Individualmente, pesquisadores brasileiros se destacam internacionalmente, assim como estrangeiros são acolhidos na UEL e desenvolvem estudos de relevância e qualidade.

Um exemplo: os professores César Ricardo Teixeira Tarley, do Departamento de Química, Fábio Yamashita, de Ciência e Tecnologia de Alimentos, e Amauri Alcindo Alfieri, da Medicina Veterinária Preventiva, obtiveram destaque no ranking científico e universitário internacional Research.com, que põe em evidência as instituições e principalmente os cientistas mais citados do mundo. Vale lembrar que o levantamento abrange quase 167 mil pesquisadores.

Ainda, sete docentes e um ex-docente da UEL foram apontados como referências internacionais em suas áreas em ranking publicado em outubro por um periódico holandês. Alguns já figuraram em outros rankings internacionais.

Outro exemplos: cerca de 20 estudantes de pós-graduação da UEL foram, mês passado, concluir os estudos em universidades dos Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Portugal, Itália, Reino Unido, Austrália e Bélgica. Eles foram contemplados no Programa Institucional de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE), da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Na outra mão, quase 100 imigrantes de diversas nacionalidades participaram da primeira fase do exame para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa (Celpe-Bras).  A UEL é a única entre as Instituição Estadual de Ensino Superior do Paraná credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para aplicar o exame no estado.

E mais: com o objetivo de promover a inserção social de imigrantes e refugiados, um projeto de extensão oferece um curso de Português como Língua de Acolhimento e está em sua segunda turma.

E por falar nisso, a tese de Doutorado de Lineker Alan Gabriel Nunes investigou como ocorre a inserção do imigrante haitiano no território paranaense. Intitulada “Migração e trabalho dos haitianos no Paraná (2010 – 2022)”. A pesquisa analisou a inserção do imigrante no estado  a partir da temática do trabalho.

Teses premiadas de pesquisadores estrangeiros, aliás, não são novidade. A Capes divulgou a lista final de vencedores do Prêmio Capes de Teses de 2023, mais importante premiação da produção científica brasileira gerada em programas de pós-graduação. Este ano, concorreram 1.469 teses, o maior número em 19 edições já realizadas. Dois estudos de Programas da UEL estão entre os contemplados. Um deles do primeiro haitiano doutorado pela UEL.

Walter Aquiles Sepulveda Loyola, chileno, foi premiado com um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, do Departamento de Fisioterapia da UEL. Fisioterapeuta formado pela Universidade Rosário, de Bogotá, na Colômbia, ele começou a desenvolver a pesquisa em 2016, no curso de Mestrado da UEL, com uma bolsa de pesquisa concedida pela Organização dos Estados Americanos. Ele defendeu a tese em 2022.

Pós-graduandos brasileiros também brilham internacionalmente, como a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL), Isadora Teixeira Moraes, única brasileira premiada no Duolingo Doctoral Dissertation Award, prêmio concedido anualmente pela empresa Duolingo para teses em andamento nas áreas de avaliação e testagem.

Cabe destacar, por fim, que o governo estadual mantém programas e editais que estimulam a internacionalização. Para acolher cientistas ucranianos, por exemplo, foram liberados mais de R$19 mi em três chamadas públicas. A UEL foi a primeira instituição a receber uma cientista ucraniana.

Publicações

O Jornal Notícia também colabora com a internacionalização. As matérias são traduzidas e publicadas na Agência UEL (site). Até o início de setembro, cerca de 50 reportagens pautadas pela relevância dos seus temas ganharam novas versões, nas línguas inglesa, francesa e espanhola, pelo Programa Paraná Fala Idiomas e do Centro de Escrita.

Conheça o Portal dos Periódicos da UEL. Coordenado pelo Sistema de Bibliotecas, tem como finalidade o acesso livre à pesquisa científica, assim como a divulgação e qualificação dos periódicos científicos publicados na Universidade. Várias publicações estão em língua estrangeira.

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