Professor integra delegação brasileira em evento sobre Ciência e Inovação na Rússia
Professor integra delegação brasileira em evento sobre Ciência e Inovação na Rússia
Viagem é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC)O professor de Microbiologia Veterinária, atual diretor do Hospital Veterinário (HV) da UEL, Ulisses de Pádua Pereira, é um dos pesquisadores selecionados para integrar a delegação brasileira que participa da 9ª edição do Fórum de Jovens Cientistas e 7ª edição do Prêmio Jovem Inovador, na cidade de Sochi, na Rússia. As atividades tiveram início nesta segunda-feira (25) e seguem até sexta-feira.
A delegação brasileira é composta por 19 representantes, dos quais 12 cientistas participam do Fórum e cinco jovens concorrem ao Prêmio Jovem Inovador. Os eventos buscam conectar pesquisadores dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Irã, Emirados Árabes, Etiópia e Arábia Saudita) para soluções e desafios comuns. Outro objetivo é desenvolver um ambiente favorável à cooperação científica internacional.
A viagem é coordenada pela Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ASSIN/MCTI), com o apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O professor Ulisses de Pádua foi eleito, no ano passado, o representante da região Sul da ABC. O mandato tem quatro anos.
Nesta segunda ele apresentou parte do resultado dos estudos do Grupo de Pesquisa em Bacteriologia Animal, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL. A apresentação foi na seção reservada à área de tecnologias da natureza e estratégias convergentes direcionadas à sustentabilidade. Durante a apresentação, o professor detalhou estudos sobre bactérias multirresistentes utilizando antibióticos na piscicultura e o uso de microbiota em sistema fechado de piscicultura (biofloco).
“Toda a apresentação foi voltada ao contexto de saúde única visando a produção animal sustentável, utilizando cada vez menos antibióticos que impactam o ambiente”, afirmou. Ele defende o monitoramento de patógenos, buscando uma produção de proteína de peixes cada vez mais segura.
Cooperação internacional
A participação brasileira reforça o compromisso do país com a inovação e a colaboração internacional. “O MCTI trabalha para ampliar as fronteiras da ciência e proporcionar mais oportunidades para que o Brasil mostre a alta capacidade e qualidade de seus pesquisadores. No âmbito do BRICS, há muitos desafios típicos de países do Sul Global que podem ser estudados e superados com mais facilidade, se houver uma maior cooperação”, destacou o assistente de Ciência e Tecnologia da ASSIM/MCTI e chefe da delegação brasileira, Marcus Moraes.
(Com informações da Assessoria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação)