A Reitoria da UEL está em constante aproximação e diálogo com municípios da região, representantes de órgãos do Governo do Paraná e parlamentares do Executivo Estadual. Desta vez, foram discutidos projetos e iniciativas nas áreas de saúde animal e educação. Representantes da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), da Casa Civil e da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) discutiram nesta sexta-feira (17) alternativas para a UEL auxiliar municípios da Região Metropolitana de Londrina (RML) no atendimento de pequenos animais, por meio do Hospital Veterinário (HV). O objetivo é apoiar prefeituras no trabalho de acolhimento de cães abandonados, evitando acidentes e melhorando a saúde pública.

Esta primeira conversa reuniu a reitora Marta Favaro; o vice-reitor, Airton Petris; a diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Inês Fonseca; o deputado estadual Tiago Amaral; o vice-presidente da Amepar e prefeito de Cambé, Conrado Angelo Scheller, e a coordenadora do Núcleo Regional da Casa Civil da RML, Sandra Moya.

Segundo a reitora, Marta Favaro, a proposta será discutida com a equipe do Hospital Veterinário e do CCA, e, na sequência, por um grupo de trabalho que deverá desenhar um modelo de assistência pública a pequenos animais (pets). Um novo encontro será agendado nas próximas semanas, quando os gestores farão uma visita técnica ao HV.

Segundo o prefeito de Cambé, várias prefeituras da região têm interesse em estabelecer parcerias com a Universidade para realizar atendimento a pequenos animais abandonados. O objetivo da parceria entre a UEL e os municípios será buscar uma forma de acolher, tratar e encontrar novos lares para cães abandonados. A proposta deverá estruturar esse trabalho em rede, ou seja, abrangendo diversas prefeituras e contando com apoio do Governo do Estado.

Também participaram desta primeira reunião a procuradora jurídica da UEL (PJU), Tânia Lobo Muniz e a chefe de gabinete da Reitoria, Lisiane Freitas de Freitas. 

Projetos estratégicos

Recém-empossada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a deputada estadual Cloara Pinheiro conheceu, nesta sexta-feira (17), projetos estratégicos elaborados pela Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) para serem apresentados a parlamentares de forma técnica e estruturada. O objetivo é facilitar o trabalho do parlamentar, oferecendo apoio técnico para a tramitação da demanda junto às várias esferas governamentais. 

Essa foi a primeira visita da deputada à Universidade. Entre as propostas apresentadas, estão projetos relacionados à acessibilidade de prédios e unidades da UEL, reforma elétrica do Museu Histórico de Londrina, além da captação recursos para aquisição de equipamentos para pesquisa e permanência estudantil.

Participaram da reunião a vereadora Sônia Gimenez; a reitora, Marta Favaro; e o vice-reitor, Airton Petris. Também estiveram presentes o diretor de Planejamento da Proplan, Sérgio Gerelus, e a chefe de gabinete da Reitoria, Lisiane Freitas de Freitas. 

Escola Bilíngue

Dentre os projetos que já começaram a ser discutidos com cidades da região, está a implementação de uma Escola Bilíngue Pública no município de Assaí, a 50 km de Londrina. A proposta foi debatida entre a reitora, Marta Favaro, o prefeito do município, Michel Ângelo Bomtempo, e a docente do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (LEM/CLCH), Michele Salles El Kadri.

A reunião, realizada no início de março, também contou com a presença da chefe regional da Casa Civil da RML, Sandra Moya; e de uma equipe de representantes do município de Assaí: a secretária municipal de Educação, Josiane Sheffer; o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Igor de Oliveira; a presidente da Câmara Municipal, Leni de Oliveira; a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação, Thais Jacob; e o chefe de Gabinete da Prefeitura do município, Paulo Roberto Moreira.

Experiência semelhante foi a implantação de uma Escola Bilíngue Pública no município de Ibiporã, na Região Metropolitana de Londrina. Para Michele Salles El Kadri, essa proposta tem o potencial de dar acesso e mobilidade social aos alunos da rede pública, contribuindo para a transformação do status quo.