Novo Ato Executivo suspende atividades administrativas presenciais na UEL

Novo Ato Executivo suspende atividades administrativas presenciais na UEL

Foram consideradas as recomendações sanitárias das esferas Municipal, Federal, além do Decreto Estadual nº 6.294, que determina ações para o enfrentamento da COVID-19.

A partir da próxima segunda-feira (14) os servidores da UEL deverão suspender as atividades administrativas presenciais, que haviam sido retomadas no último dia 22 de outubro, passando a desenvolver atividades remotas, preferencialmente. Esse é o teor do Ato Executivo n. 61/2020 assinado pelo reitor Sérgio Carvalho na tarde desta terça-feira (8). O regime de teletrabalho valerá até o próximo dia 22 de dezembro. O Ato Executivo considerou as legislações das esferas Municipal, Estadual e Federal, relacionadas à emergência do novo Coronavírus, além do Decreto Estadual nº 6.294, de 3 de dezembro último, que determina ações concretas, priorizando o distanciamento social e o teletrabalho para o enfrentamento da pandemia da COVID-19. 

Conforme estabelece o documento, além de determinar o teletrabalho, permanecem suspensas também as atividades acadêmicas presenciais e eventos públicos. Até a próxima sexta-feira (11), os servidores deverão manter as atividades nas diversas unidades do Campus para que os diferentes setores possam organizar o teletrabalho. Nos próximos dias estão suspensas reuniões e as atividades que possam promover aglomeração de pessoas. 

Segundo o reitor, as novas medidas consideraram o momento epidemiológico e de assistência à saúde em Londrina e no Paraná. Em virtude do aumento do contágio, unidades de saúde tiveram de reabrir leitos para dar conta da demanda de pacientes, como é o caso do Hospital Universitário (HU) da UEL, unidade de referência para tratamento da COVID-19 na região. 

“Neste final de ano atípico, é fundamental pensar na proteção de quem prezamos. Podemos guardar nosso desejo de estarmos juntos para um momento em que todos estejam seguros”, resumiu Sérgio Carvalho. Ainda segundo o reitor, com o novo Ato Executivo a Universidade se organiza para manter o atendimento à população e, ao mesmo tempo, seguir as recomendações para diminuir a circulação de pessoas em um dos momentos mais críticos da pandemia.

Plano de Contingência – As novas medidas consideraram também o monitoramento e as ações desenvolvidas pelo Serviço de Vigilância COVID-19 da UEL, a partir do Plano de Contingência: normas, protocolos e orientações de Segurança Sanitária para o enfrentamento da epidemia. Mesmo com o retorno para o teletrabalho, o Plano continuará sendo aplicado, especialmente por conta do monitoramento dos servidores que permanecerão em trabalho presencial nas atividades consideradas essenciais.

Segundo o vice-reitor da UEL, professor Décio Sabbatini Barbosa, coordenador da equipe responsável, o planejamento realizado demonstrou ótimos resultados. Os técnicos receberam 1020 formulários expedidos pelos responsáveis pelos setores, com informações sobre o estado de saúde dos servidores, entre os dias 5 de novembro e 8 de dezembro. O formulário foi elaborado para averiguar as condições de cada membro da comunidade, e foi disponibilizado no App da UEL. 

De acordo com os dados levantados, a Universidade tem hoje – 08/12 – sete casos de servidores afastados por  precaução, após relatarem o contato com suspeitos de terem o vírus, ou apresentarem os sintomas. Essas pessoas estão afastadas, com acompanhamento por parte dos técnicos da saúde. Neste momento, nenhum servidor do Campus está com diagnóstico confirmado da doença. No total a UEL registrou 12 casos positivos da doença por parte de servidores, sendo que todos tiveram boa recuperação. 

“Nossa avaliação é que o sistema de vigilância tem se mostrado bastante eficiente porque em menos de uma hora depois de uma notificação já temos o encaminhamento e orientação ao servidor de forma adequada”, afirmou o vice-reitor. Segundo ele, medidas como o Plano de Contingência adotado pela UEL são fundamentais para o controle da doença,  mas é preciso que ocorra boa adesão para que os técnicos tenham acesso a dados confiáveis e possam fazer o monitoramento adequado com rapidez. 

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