A 2ª fase do Vestibular UEL 2024 terá início neste domingo (26) para cerca de sete mil candidatos. Dentre os secundaristas da rede pública de ensino que participaram do processo seletivo, um grupo de alunos pode contar com um reforço importante nos conteúdos, em um curso intensivo de cerca de três meses que fez parte das atividades propostas pelo Projeto Integrado Práxis Itinerante: novas perspectivas para as juventudes e populações em situação de vulnerabilidade social. Este projeto contou com o financiamento do Fundo Paraná por meio do Programa Universidade Sem Fronteiras (USF), além do apoio do Núcleo Regional de Educação de Londrina (NRE) e da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED). 

De acordo com o coordenador do projeto, o docente do Departamento de Ciências Sociais (CLCH), Fabio Lanza, o resultado parcial já é muito animador, uma vez que nove estudantes atendidos foram aprovados na Primeira Fase. Ele também destaca que o projeto prevê a retomada das atividades no ano que vem. As aulas foram ministradas por professores voluntários nas dependências dos colégios estaduais Albino Feijó Sanches (Zona Sul de Londrina) e Parigot de Souza (Jataizinho).

“Obtivemos mais de cinquenta mensagens de pessoas dispostas a colaborar conosco. O modelo de seleção foi através da disponibilidade dos voluntários. O próximo passo foi desenvolver um cronograma, contando com três disciplinas diferentes por dia, em três dias da semana, durante todo o mês de outubro, e divulgá-lo nas escolas já citadas para os alunos do ensino médio”, conta a egressa do curso de Serviço Social da UEL, Ana Beatriz Ribeiro da Silva, bolsista do Práxis Itinerante. 

Enquanto atua na promoção da educação de qualidade para jovens em situação de vulnerabilidade, o projeto ainda tem o objetivo de fomentar atividades extensionistas para graduandos e egressos da Universidade Estadual de Londrina das áreas de Serviço Social e Ciências Sociais. Completam este time os cientistas sociais Maíra Mascarenhas Torres Peixoto Cunha e Barbara Mateuzzo, o graduando em Ciências Sociais João Guilherme Aldegueri Marques, e a professora do Departamento de Serviço Social da UEL, Evelyn Secco Faquin. 

“Como equipe, avaliamos que a experiência do cursinho foi extremamente satisfatória. Destaca-se que contamos apenas com três semanas de planejamento antes do início da divulgação e busca ativa de professores voluntários. Este sucesso não apenas impactou positivamente a vida acadêmica dos estudantes na região sul, mas também enriqueceu as nossas trajetórias profissionais”, diz o grupo. 

Para aquele grupo de alunos, contam os bolsistas, as disciplinas específicas mais requisitadas foram Biologia e Sociologia, além das linguagens (Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Língua Inglesa, Literatura e Redação). Neste sentido, atuaram como professores voluntários Kawane Isabelly Pereira (Português), Victor Seiji Tago Maruyama (Matemática), Luan Prado Piovan (Filosofia), Francisco Davi de Sousa (Física), Lucas Vinicius dos Santos Oliveira (História), Marcos Vinícius (Química), Maria Julia do Carmo Mazzaro (Sociologia), Gustavo Viana de Oliveira (Geografia), Thiago Cesar Oliveira Kalil Modesto (Artes), Amália Gabriella Carvalho Moura (Biologia), Athalya Gabriela (Redação), Janaina do Nascimento Alves (Espanhol e inglês), Barbara Correa (Literatura), Lucas Nascimento Castanho Sabaini (Biologia) e Barbara de Oliveira (Língua Português). 

Além do Colégio Estadual Albino Feijó Sanches, outras atividades extensionistas também foram realizadas nos colégios Professora Rina Maria de Jesus Francovig, Thiago Terra e Colégio Cívico Militar Vani Ruiz Viessi. 

“É um dia que encerramos as nossas atividades no colégio neste ano e já estamos com foco no planejamento para 2024, tendo em vista o fomento e os recursos oriundos do Programa Universidade Sem Fronteira. Aproveito para registrar o agradecimento à toda equipe da Proex, em especial, na pessoa da Deise, representante os demais servidores, que apoiou nossa equipe de maneira crucial, e agradeço à PCU, ao setor de Transportes, de maneira que as atividades no território da Zona Sul ou no colégio estadual em Jataizinho só foram possíveis graças ao apoio da PCU”, destaca o professor Fábio Lanza.