Impressoras 3D do HU chamam atenção na ExpoLondrina 2024

Impressoras 3D do HU chamam atenção na ExpoLondrina 2024

O Núcleo de Fabricação Digital e Inovação do HU/UEL (FAB.i HU) levou as máquinas que "imprimem" próteses e demais produtos da área da saúde.

Duas grandes máquinas chamam a atenção dos visitantes que passam pelo Pavilhão Smart Agro, na ExpoLondrina 2024. As impressoras 3D trabalham imparáveis, camada por camada, enquanto alguns olham curiosos. Os maquinários são do Núcleo de Fabricação Digital e Inovação do HU/UEL (FAB.i HU), que marca presença no setor de inovação e tecnologia do evento. 

O bolsista técnico do HU José Vicentin demonstra o funcionamento das impressoras para os visitantes. (Foto: Ana Julia Casasanta/Departamento de Jornalismo UEL).

Construindo desde próteses até máscaras, as impressoras 3D unem a pesquisa em Design e Medicina com o objetivo de desenvolver produtos da área da saúde com uma tecnologia inovadora. Sônia Maria Fabris, a coordenadora do projeto, explica que a iniciativa surgiu em 2019 e avançou muito em 2020, principalmente com a grande demanda de equipamentos durante a pandemia. 

“Com a Covid, e a gente começou a imprimir suportes para montar o face shield, instrumento que se precisou muito na pandemia para proteger os profissionais da saúde. Dessa forma vimos também que a gente precisava de outras peças, de conectores para melhorar a ventilação dos pacientes, adaptadoras, peças de reposição, de respiradores, etc. Hoje a gente atende demandas em diversas áreas, da Medicina, da Fisioterapia, da Informática, da Urologia, da Neurologia”, exemplifica. 

Equipamentos impressos atendem demandas de profissionais das áreas de Medicina, Fisioterapia, Informática, Urologia e Neurologia. (Foto: Ana Julia Casasanta/Departamento de Jornalismo UEL).

Os visitantes assistem com curiosidade enquanto os instrutores explicam como são feitas próteses de mandíbulas e até crânios inteiros em tamanho real. José Vicentin, bolsista técnico do projeto, explica que uma peça pode levar até 20 horas para ser “impressa”. “O material diferencia mais ou menos na qualidade. Uma das máquinas faz peças maiores, com uma qualidade um pouquinho mais baixa. A outra faz peças menores que precisam de mais precisão. A diferença básica é essa”, conta Vicentin para o grupo de pessoas em volta das impressoras.  

“Estarmos aqui, no estande da Smart Agro, é um prazer muito grande e uma oportunidade maior ainda, porque as pessoas podem conhecer o nosso trabalho”, frisa Sônia. Ao final da visita, o grupo agradece aos instrutores do FAB.i. “Vocês já estão lá na frente, são muito avançados”, exclamam seguindo o passeio. 

Sônia Maria Fabris. (Foto: Ana Julia Casasanta/Departamento de Jornalismo UEL).

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

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