Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação cria jornadas imersivas aos visitantes
Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação cria jornadas imersivas aos visitantes
Mostra reúne startups, Napis e diversos projetos das 24 instituições parceiras, que ficarão expostos entre os dias 7 e 9 de novembro.Quem for à UEL entre os dias 7 e 9 de novembro terá contato com diferentes práticas laboratoriais, protótipos e experimentos técnicos elaborados por 24 instituições parceiras da Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná – Paraná Faz Ciência 2023. Das 8h às 18h, ocorrerá, de forma simultânea, nos centros de estudo, atividades da Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação. A mostra integra o Eixo 2 do evento e promete levar o visitante a jornadas imersivas pelo mundo acadêmico, através da exposição de projetos, startups e Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (Napis). O Paraná Faz Ciência 2023, maior evento científico do estado, será realizado na UEL entre os dias 6 e 10 de novembro.
Durante os três dias, uma grande estrutura será montada no estacionamento do Centro de Ciências Biológicas (CCB). No local, serão instalados os estandes das instituições parceiras, que vão mostrar seus projetos e pesquisas à comunidade. Já os projetos da UEL serão expostos em todo o Campus Universitário, nos centros de estudo.
A lista de projetos escolhidos pelas comissões científicas contempla mais de cem nomes e pode ser consultada online. Entre os projetos, estão a Empresa Junior do curso de Agronomia da UEL (Consoagro), que oferece consultoria a pequenos e médios produtores de Londrina e região, e o Hora Americana, projeto de Extensão da História em formato de podcast que narra a história e a cultura dos países do continente americano.
Startups
De acordo com Giovanna Okino, sócia da startup londrinense Gral Bioativos, a feira será uma ótima oportunidade para divulgar seu principal produto, a Nanoverde Ag, e apresentar soluções menos poluentes para a bioagricultura. Em razão de sua “excelente atividade antimicrobiana”, as partículas de prata pode substituir artefatos químicos tóxicos nas áreas agrárias, cosméticas e sanitárias. Tudo sobre esse valioso recurso será explicado por Okino e Marcelly Chue, mestre em Microbiologia pela UEL, no dia da exposição.
Outra iniciativa no ramo das startups vem da maringaense MS Bioscience. A companhia tem como missão promover a pesquisa e o desenvolvimento agrícola, por meio de análises químicas especializadas. Vencedora do prêmio “Mulheres Inovadoras 2022”, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a instituição dividirá seus frutos com a comunidade em geral em estande próprio na UEL.
Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação
Já na Mostra do Napis, 17 projetos vinculados à Agência Araucária serão apresentados à comunidade. Com o objetivo de construir o primeiro observatório terrestre aberto de raios gama do mundo, o Napi Fenômenos Extremos do Universo recebeu do Governo do Paraná mais de R$ 1 milhão. Além disso, os avanços do projeto na inclusão de meninas em projetos de astrofísica e astronomia nas escolas devem ocupar papel de destaque na exposição. O Napi estará no Balcão 3, no dia 7, entre às 8h e 12h.
Outro projeto em exposição será o Centro de Inteligência Artificial no Agro (CIA-Agro). Feito em parceria com a UEL, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fundação ABC, o arranjo de pesquisa busca soluções para o uso da Inteligência Artificial (IA) na agropecuária, principalmente no Paraná. O estande do CIA-Agro ficará exposto no Balcão 2, no período da manhã.
*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.