Patente é concedida pelo INPI por processo inédito de silagem ácida de frangos
Patente é concedida pelo INPI por processo inédito de silagem ácida de frangos
A Universidade Estadual de Londrina conseguiu mais uma patente industrial, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) na última terça-feira (14). Trata-se de um processo de silagem ácida de frango, ou seja, na obtenção da silagem (conservação de forragem para alimentação animal) a partir de carcaças inteiras de frangos, trituradas e tratadas com ácidos. […]A Universidade Estadual de Londrina conseguiu mais uma patente industrial, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) na última terça-feira (14). Trata-se de um processo de silagem ácida de frango, ou seja, na obtenção da silagem (conservação de forragem para alimentação animal) a partir de carcaças inteiras de frangos, trituradas e tratadas com ácidos. Estudantes e professores dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), da UEL participaram, além de um colaborador externo.
As carcaças são obtidas de animais que morreram de causas naturais durante o processo de engorda. A silagem ácida de frangos é inédita e o tratamento químico ajuda na conservação do material obtido, que se torna matéria prima para uso, por exemplo, alimentar, como a fabricação de ração.
Potenciais – O descarte de carcaças é um dos maiores problemas enfrentados por produtores de animais, como peixes e frangos, que lidam com taxas de perdas por mortalidade de até 5% do plantel, no caso das aves. Além de implicar em grandes gastos, existe o risco de contaminação do solo e do lençol freático se o descarte de resíduos for feito diretamente na Natureza, mesmo em aterros. Diante disso, a produção de silagem de frango tem um grande potencial econômico e ambiental, já que pode retornar para a alimentação de animais monogástricos, como aves, peixes, suínos e outros.
De acordo com Nathalia da Silva Colombo, coordenadora do Escritório de Propriedade Intelectual da Agência de Inovação Tecnológica da UEL (AINTEC), esta patente, como outras da UEL, foi concedida em tempo relativamente curto. Elas costumam demorar dez anos, mas a AINTEC tem conseguido várias em 7 ou 8 anos.