“UEL na Luta contra o Racismo” fecha 2023 com dezenas de atividades realizadas

“UEL na Luta contra o Racismo” fecha 2023 com dezenas de atividades realizadas

Atividades começaram em abril e se estenderam durante o ano, com participação massiva da comunidade universitária.

Com um ano intenso de atividades, o Grupo de Trabalho – GT UEL na Luta contra o Racismo avalia como positivo o impacto as ações feitas, principalmente com o início da campanha institucional “UEL na luta contra o racismo”, que envolveu toda a comunidade universitária com o objetivo promover ações estratégicas e permanentes de enfrentamento e combate à discriminação racial na instituição. Na última reunião do ano, realizada na segunda-feira (4), integrantes do GT fizeram a avaliação e indicaram mais ações para serem feitas no próximo ano.

Dentre as dezenas de atividades realizadas pelo GT, estão o “Abril UEL Indígena”, ao longo do mês de abril, e uma parceria firmada com a Prefeitura Municipal de Londrina para o curso de formação de combate ao racismo, ofertado aos servidores da UEL e do município e que envolveu diversos membros do GT na condução das atividades no mês de novembro. O grupo organizou, ainda, reuniões mensais e eventos interna e externamente e produziu materiais de divulgação nos diferentes espaços na instituição.

Para a reitora da UEL, Marta Favaro, que também integra o GT, as atividades foram essenciais. “Enquanto Reitoria, assumimos esse compromisso juntos. Toda luta já construída ao longo dos anos está sendo fortalecida aqui, com esse grupo. Estamos aprendendo muito. Queremos buscar a melhor forma de inclusão e inserir a cultura antirracista na universidade”, disse.

A coordenadora do GT, Marleide Perrude, deu destaque para a possibilidade de trabalhar nesses meses os quatro eixos da campanha: reconhecimento da existência do racismo no cotidiano; visibilidade para ações de enfrentamento e superação do racismo; formação de uma comunidade antirracista; e denúncia de atitudes racistas. “Avançamos muito na luta antirracista”, avaliou.

Em roda de conversa, membros do GT também puderam fazer relatos pessoais das ações da campanha. Participaram Gilza Kaingang e Rodrigo Tupã, integrantes da Articulação dos Estudantes Indígenas da UEL (Artein), e Sidnei Santos Silva, integrante do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial e do Movimento Negro de Londrina. A reunião contou ainda com a fala da professora convidada Adevanir Aparecida Pinheiro, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos/RS), que abordou o tema “Branquitude e Branquidade”.

As ações organizadas por diversos setores da instituição que abraçaram a campanha institucional podem ser conferidas aqui. Um resumo das ações do GT pode ser conferido no vídeo abaixo:

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